A Fenomenografia como uma alternativa metodológica nas Ciências Sociais e Humanísticas
DOI:
https://doi.org/10.48163/rseus.2022.10180-95Palavras-chave:
fenomenografia, metodologia, Ciências Sociais, pesquisaResumo
O presente artigo busca descrever em detalhe a fenomenografia como uma alternativa de metodologia aplicada à pesquisa nas Ciências Sociais e humanísticas. O artigo descreve a criação desse método por Ference Marton no fim da década de 70 e seu desenvolvimento e estruturação a partir de autores como o próprio Marton, Booth, Halsselgreen e Bowden. Também são apresentadas as fases que compõem o método fenomenográfico, a saber: seleção dos participantes, realização de entrevistas, transcrição das entrevistas, análise de dados (seleção de citações, interpretação, formação de categorias descritivas) e organização do espaço de resultados. A presente investigação desenvolveu-se no marco de um desenho bibliográfico, de tipo documental, de nível descritivo. A fenomenografia vem se mostrando consistentemente adequada como uma metodologia na pesquisa qualitativa, quer pelo suporte epistemológico que o caracteriza, quer pela especificidade das fases que o compõem, em que são tidos em conta tanto os sujeitos envolvidos como a forma como a informação é obtida e processada dentro de uma perspectiva qualitativa. Dadas as mudanças sociais que se têm vivido ultimamente, como a globalização, tecnologias de informação e comunicação e a diversidade de pensamento que caracterizam aos diversos grupos sociais, se faz cada vez mais necessário abordar a realidade a partir das diferenças para se chegar a bases que permitam à humanidade seguir evoluindo. Para o qual a Fenomenografia se torna a alternativa mais adequada.
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Copyright (c) 2022 Luis Gustavo Nunes, Marymili Segura Vera
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